Outubro
Em outubro celebramos o outono.
É o mês de castanhas, línguas de vaca, alcaparras e de explosão de cores que a queda da folha nos trás. As videiras pintam-se de castanho, vermelho e todas as cores em que uma e outra se misturam; os castanheiros abrem os ouriços numa explosão de todas as cores; os carvalhos não se ficam atrás, numa competição em que cada planta ou árvore quer ficar mais bela que a outra.
Era assim, mas este ano todas estas cores são ultrapassadas pelo negro. O incêndio de agosto queimou a terra, os castanheiros, os sobreiros, oliveiras e outras árvores e toda a vida que antes produziam. Este outono é mais negro e mais triste que os outros.
Não chove há meio ano. A terra está ressequida. Os animais, os pássaros e os insetos não têm que comer e beber, andam tristes como nós.
A esperança em dias melhores continua, sonhamos sempre, mas em cada dia que passa essa esperança vai diminuindo e o sonho transforma-se em utopia.
Esperamos que o outono que vier a seguir seja bem melhor que este.
Será?
Um abraço para todos
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Em agosto não escapámos aos incêndios.
Nestes últimos anos, por esta altura do ano em que o calor dá lugar ao fresco e por vezes molhado outono, dávamos um suspiro de alívio por termos escapado aos incêndios. Sabíamos que no ano em que não escapássemos, seria terrível. Uma grande parte do nosso termo está povoada por sobreiros, com zonas de pinheiros pelo meio. Nem todos os proprietários se preocupam com a limpeza dos seus terrenos; há giestas, estevas, silvas e erva por todo o lado. Em verões quentes como o deste ano, fica tudo ressequido.
No ano em que houvesse um incêndio seria uma desgraça!
Essa desgraça aconteceu este ano. Em meados de agosto, mais precisamente nos dias 18 e 19, as chamas devoraram centenas de sobreiros e castanheiros. Pelo caminho ficaram queimadas dezenas de oliveiras que o fogo ia encontrando, amendoeiras mais desprotegidas, pinheiros também às dezenas.
Ficaram queimados dezenas de hectares de terra, toda a bicharada que aí habitava ficou reduzida a cinzas, a terra ficou negra, triste, terrivelmente triste.
Passou mais de um mês, tratamos agora de fazer contas à vida, arranjar forma de recuperar o que for possível. Precisamos de arranjar coragem para recomeçar. Vamos a isso!
Um abraço para todos
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Agosto 2025
Calor, calor, calor. Este ano veio a sério, este agosto queima-nos por todo o lado. Para estes lados de Trás-os-Montes temos escapado a grandes incêndios, mas por esse pais fora está a ser uma desgraça, há muitos anos que não era assim.
No mês de agosto há sempre mais gente, vêm visitar-nos muitos benlhevaenses que vivem e trabalham por esse mundo fora, e este ano não foge à regra. Já não são multidões, como acontecia há uns anos atrás, mas não nos podemos queixar, Benlhevai continua a ser, nesta época do ano, o ponto de destino ou pelo menos ponto de passagem para muitos dos que foram construir a sua vida para outros países e agora para os seus filhos e netos.
Uma grande parte da população de Benlhevai vive e trabalha no estrangeiro. São emigrantes, deixaram um dia a sua terra para procurar uma vida melhor. Os tempos de agora são outros, temos a trabalhar em Benlhevai muitos homens e mulheres que vieram doutros países à procura duma vida melhor. Por esse Portugal fora há milhares, centenas de milhar de imigrantes que vieram trabalhar para o nosso país. Temos o dever de os acolher, da mesma forma que os portugueses foram acolhidos por esse mundo fora.
Somos um país de emigrantes e também um país de imigrantes. Somos todos seres humanos, mulheres e homens que querem um futuro melhor para si e para os seus filhos. Em Benlhevai temos sabido receber os imigrantes, e assim devemos continuar.
Um abraço para todos.
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Julho 2025
O calor tem-nos dado que fazer; começou ainda em junho e veio forte como há muito não se sentia, com temperaturas à volta dos 40 graus; entrou assim em julho, mas agora abrandou um pouco e já podemos dizer que estamos com a temperatura normal. Julho foi sempre um mês quente, normalmente o mais quente do ano, e já estamos preparados para isso: para trabalhar no campo tem que ser logo bem cedinho, pela fresca, aí até ao meio da manhã. A essa hora o sol começa a queimar, as moscas pousam-nos em todas as partes do corpo que tenhamos destapadas, os mosquitos entram-nos pela boca adentro, metem-se-nos pelo nariz, andam-nos à volta das orelhas, dá vontade de os matar, mas qual quê? Fogem, voltam logo a seguir, não vemos, mas sabemos que se estão a rir de nós. O remédio é desistir, arrumar a ferramenta e voltar para casa, sem ter feito todo o serviço que queríamos fazer. Chegados a casa, até agradecemos aos mosquitos por nos terem mandado embora. Metemo-nos ao recolhido, à fresquinha e toca a descansar. Os animais também fazem o mesmo: pássaros, formigas, cães, gatos e todos os outros, está tudo dentro da toca, protegidos do calor, à espera que à tarde venha algum fresquinho para ir à procura da vida.
Estes dias de verão são grandes e quentes. O tempo passa devagar, morno, às vezes leva-nos para uma sestinha, passamos pelas brasas e esquecemo-nos que nem temos notícias para dar.
Que é que podemos fazer? Nada! Vamos esperar que comecem a aparecer os benlhevaenses que vivem fora de Benlhevai, seja em Portugal seja no estrangeiro, para ver se há alguma animação.
Um abraço para todos.
-----------------------------------------------------------------------------------Junho 2025
Este ano a Páscoa foi “alta”, quer dizer que foi tarde, pelo que a nossa festa também; calhou em 8 de junho. A Associação Cultural e Desportiva assumiu novamente a realização da festa de sexta e sábado e, como é hábito, foi um sucesso: música, convívio, bailarico; houve de tudo e até às tantas. No domingo foram outros os realizadores e houve também animação, para além da habitual missa e procissão.
As festas nas aldeias tendem a acabar; há cada vez menos gente e os habituais animadores vão ficando velhos. Em Benlhevai ainda vamos remando contra a maré, e o que é verdade é que se junta ainda muita gente. Enquanto assim for, vamos continuando a animar este fim de semana da festa do Divino Espírito Santo.
Quanto ao resto, tudo segue o seu percurso habitual. Apareceu o calor, estão previstas algumas trovoadas para este mês e vamos tratando das hortas, que são o supermercado das aldeias. Faz bem à saúde e à carteira também. O custo de vida está cada vez mais alto, está tudo caro, pela “hora da morte”, como costumamos dizer. A horta dá trabalho, mas enche a casa de tudo: batatas, cebolas, feijões, favas, ervilhas, salada, enfim, tudo o que quisermos sementar e plantar. E, para além disso, dá-nos a garantia de comermos produtos de qualidade, feitos pela natureza, sem o excesso de tratamentos químicos que têm muitos produtos que compramos nos supermercados.
É assim o mês de junho.
O mundo vive dias muito perigosos, está cada vez mais intolerante, a raiva e o ódio estão a alastrar. As guerras estão aí à nossa porta. Temos que manter a nossa união e solidariedade para deixarmos um mundo mais fraterno e pacífico para os nossos filhos. Temos esse dever.
Um abraço para todos os benlhevaenses espalhados pelo mundo fora, e para os outros também.
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Maio 2025
Já o ano passado nos queixávamos do mesmo, desta falta de sol e de calor. Nós bem queremos teimar, assim que vem um solzinho lá vamos a correr para as hortas pôr os feijões, os pimentos, os pepinos, os tomates e depois estraga-se logo tudo: água que já começa a ser demais, frio que também já era tempo de nos deixar, enfim, andamos para aqui como o tolo no meio da ponte, não sabemos o que fazer nem para onde ir. Olha, o melhor é estarmos quietos e esperar que o S. Pedro nos dê sossego.
Há, no entanto, coisas que nunca mudam: as giestas estão vestidas de amarelo, espalham pelos campos fora este cheirinho intenso, a passarada trata dos ninhos e da criação, as arçãs inundam de roxo vivo as beiras dos caminhos, a primavera enche-nos de perfume para onde quer que vamos.
Todas as estações do ano têm o seu encanto, cada uma tem cores, cheiros e sons que as outras não têm, mas a primavera tem o dom de pôr a natureza a funcionar, depois do sono longo do inverno. A natureza explode na primavera, essa é que é essa, e não há espetáculo melhor!
Um abraço para todos.
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Abril 2025
No mês de março choveu como há muito não se via e foi água abençoada, uma vez que no inverno pouco ou nada choveu. Em abril já começámos a ter dias de primavera, o sol já vai aparecendo e ainda bem, porque temos as hortas para plantar, as oliveiras para lavrar, enfim, há muito trabalho pela frente.
A natureza está a renascer; dormiu durante o inverno, descansou, e agora aí está tudo a mexer. Começa a haver flores por todo o lado, as árvores vestem-se de folhas, enfeitam-se com flores de todas as cores, sente-se vida por onde quer que se vá.
Abril é assim, é o início dum novo ciclo. Lá para diante vamos colher o fruto do que plantarmos agora. Vem aí a Páscoa, um tempo sempre especial.
Um abraço para todos.
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Março 2025
No mês anterior demos aqui nota dos resultados do estudo que temos vindo a fazer sobre a população de Benlhevai e chegámos a um resultado trágico – ao ritmo da última década, Benlhevai ficará sem população daqui a 58 anos, isto é, Benlhevai não terá um único habitante em 2083. Estas conclusões resultam apenas da relação entre nascimentos e falecimentos. É impossível saber o que nos reserva o futuro: não podemos prever alterações políticas, climáticas, eventuais guerras ou outros acontecimentos que venham a provocar movimentos populacionais para fora de Benlhevai ou o contrário, o regresso dos que vivem fora, seja em Portugal ou no estrangeiro.
Neste estudo também fizemos contas aos habitantes de Benlhevai que têm mais de 80 anos. Contámos 23, o que quer dizer que 17 por cento da população de Benlhevai tem mais de 80 anos!
Saímos de Benlhevai, corremos Portugal inteiro, fomos depois por esse mundo fora e encontrámos mais 36 conterrâneos com mais de 80 anos.
Nasceram todos antes ou durante a segunda guerra mundial, têm histórias de vida que seria interessante serem contadas: muitas vitórias, algumas desilusões, adversidades, muito trabalho, muito suor e também algumas lágrimas. Muitos deles têm em comum a memória de um dia que nunca esqueceram, aquele em que deixaram para trás a sua casa, nesta terra onde nasceram, BENLHEVAI. Que tenham todos uma vida longa e que a desfrutem com saúde.
Um abraço do tamanho do mundo para todas estas heroínas e todos estes heróis de Benlhevai!
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Fevereiro 2025
Após a segunda guerra mundial a Europa tem vivido décadas de paz e prosperidade. Foram banidas a fome e a miséria que grassavam por todo o lado, a Europa tornou-se um oásis no mundo que continuou a ter fome e miséria. Portugal começou mais tarde, a ditadura manteve-nos longe do desenvolvimento, mas nos últimos 50 anos mostrámos ao mundo a nossa força, conseguimos acertar o passo com os demais países desenvolvidos, erguemo-nos como povo valente que somos, pusemos o nosso país na linha da frente. Agora a Europa e o mundo em geral estão numa encruzilhada, podem vir aí tempos sombrios. O caminho que estamos a escolher não é o mais certo.
Mas agora vamos falar de nós, de Benlhevai:
Há 14 anos lançámo-nos nesta aventura de fazer uma página na internet sobre a nossa terra, e desde 2011 temos dados concretos sobre Benlhevai, devidamente registados nesta página e que podem ser consultados por qualquer um de nós. Um deles é o registo dos nascimentos e falecimentos, que podemos já aproveitar para fazer um balanço do que nos está a acontecer em termos de demografia.
Vamos então analisar este tema, para mais facilmente podermos extrapolar dados para uma análise do que pode ser o futuro. Vamos olhar para os dados da última década. Que é que aconteceu em Benlhevai nos últimos 10 anos, desde janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2024? Os dados são estes e são alarmantes:
Corremos Benlhevai casa por casa e contámos 138 habitantes; mantendo-se o ritmo da última década, a nossa terra fica sem gente daqui a 58 anos, isto é, em 2083!
Fugindo um bocadinho à fria lógica dos números, constatamos que é perfeitamente possível este resultado. Quem tem hoje mais de 30 anos, pela lei natural da vida, já cá não estará daqui a 58; os que têm atualmente menos de 30 anos, com o acentuar do decréscimo populacional, já terão procurado outras paragens para fazer a sua vida.
Benlhevai pode morrer antes de 2083! É assustador! Não é nada que não possa acontecer!
Que é que podemos fazer?
Pois bem, aqui vai a nossa receita: remar contra a maré e lutar contra a desertificação. Quer dizer, MUDAR O MUNDO.
Seremos capazes?
O caminho faz-se caminhando. Temos que começar e nunca desistir.
Um abraço para todas e todos!
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Janeiro 2025
Entrámos no ano de 2025. Caminhamos a um ritmo certo por este século XXI fora, embora os mais velhos digam que cada vez o tempo passa mais depressa. É claro que não, o ritmo é sempre o mesmo, os dias continuam a ter 24 horas, os meses têm os mesmos dias que tinham há cem anos, os anos têm 365 dias mais 6 horas, como sempre tiveram.
Os mais velhos têm tendência a dizer que isto está cada vez pior, que antigamente é que era bom, havia mais respeito, mais educação, menos corrupção, mais isto, menos aquilo. Ora, quem está a escrever já tem uns anos bons, e já se lembra de antigamente haver mais fome que hoje, mais miséria, menos assistência médica, menos higiene, menos educação, mais corrupção, mais medo e também se lembra de haver uma guerra em África, para onde iam os jovens matar e morrer.
Agora vivemos num paraíso? É claro que não! Mas vivemos na Europa civilizada, vivemos em Portugal sem a fome que tínhamos até há 50 anos atrás, sem guerras, onde cada cidadão tem, por lei, os mesmos direitos que o seu semelhante, independentemente do sexo, da cor da pele, da religião ou das suas ideias políticas. Podemos estar tranquilamente a usufruir destas condições de vida?
Não!
O mundo está mais belicista. A Europa está mais intolerante. Portugal está mais parecido com a Europa intolerante. As ideias que provocaram as guerras mundiais, a primeira de 1914 a 1918 e a segunda de 1935 a 1946, estão a ganhar adeptos. A extrema direita está a tomar conta do poder em vários países da Europa. A extrema direita está a ter demasiado poder em Portugal.
Que fazer?
Desejar um bom ano de 2025 a todas e todos os benlhevaienses, e que tenhamos a paz que desejamos, a saúde que queremos ter, a realização do que sonhamos.
Tudo isto depende da sorte, de muitas outras coisas, mas depende muito de nós. Temos que combater o ódio, fazer a apologia da paz, o respeito pelo próximo. Se o fizermos, estaremos mais perto de ter um Bom Ano de 2025.
Um abraço para todas e todos!
Exposição de Pintura e Artesanato
Abriu domingo, 7 de Agosto de 2011, a primeira exposição de pintura e artesanato de Benlhevai.
A ideia nasceu na página da internet “Benlhevai.net”, foi posta à consideração da Associação Cultural e Desportiva de Benlhevai, e facilmente se arranjaram os meios para a concretizar.
Finalmente foi dada a oportunidade aos artistas de Benlhevai para mostrarem os seus trabalhos na sua terra, e ao público de para poder apreciar a qualidade dos seus trabalhos.
No dia da abertura o número de visitas ultrapassou a centena, e é unânime a opinião de que a qualidade dos trabalhos é excelente, e que a ideia de fazer esta exposição é de louvar e é para continuar.
Assim será!
Amigas e Amigos,
Mais um balanço, agora que a nossa página já tem cerca de mês e meio.
Com tantas visitas, com tantas ajudas e com tanto entusiasmo, podemos dizer que ainda usa fraldas e já anda, já fala, já corre.
No mês de Junho recebeu 775 visitas, e por isso anda feliz da vida.
Como se disse e nunca é demais repetir, esta página é de todos nós, qualquer que seja a ligação que tenhamos a Benlhevai. Estamos todos de parabéns!
Amigas e Amigos,
A nossa página já tem duas semaninhas. Ainda é uma criança, mas como foi um nascimento muito desejado, têm sido muitas as visitas a este bebé. Na primeira semana recebeu 377, isso mesmo, trezentas e setenta e sete visitas. Mas não se cansou, pelo contrário, ficou toda contente e quer continuar assim, a ser visitada por muita gente.
A partir de agora é no dia 11 de cada mês que vamos mudar-lhe a roupa, quer dizer, introduzir todos os elementos que formos arranjando e os que nos forem mandando nesse período.
Como se disse na abertura, esta página é de todos nós, qualquer que seja a ligação que tenhamos a Benlhevai. Vamos tratar dela com todo o carinho, vê-la muitas vezes, ajudá-la a crescer.
Amigos,
Esta página foi pensada há uns meses por quatro entusiastas destas coisas que têm em comum, para além de muitas outras coisas, o facto de gostarem da sua terra, Benlhevai.
Esta página destina-se a todos os que nasceram em Benlhevai, a todos os que residem ou já residiram em Benlhevai, a todos os que já passaram um dia por Benlhevai, a todos os que por um motivo ou outro têm Benlhevai no coração.
Vamos levar o nome de Benlhevai a todo o mundo, e assim podemos dizer que esta página se destina a todos os cidadãos do mundo.
Com esta página queremos aproximar todos os cidadãos de Benlhevai. Queremos fazer com que seja possível darmos um abraço, os que estamos em Benlhevai ou fora dele, por este Portugal inteiro ou por este mundo inteiro, em França, no Brasil, no Luxemburgo, na Venezuela, na Bélgica, na Suíça, em Espanha, na Itália, seja onde for.
Benlhevai é do tamanho do mundo e queremos juntá-lo com esta página.
Vamos encher esta página de fotografias, notícias, histórias, umas verdadeiras e outras daquelas que os nossos pais e avôs contavam, com alguma fantasia pelo meio. Vamos contar a história de Benlhevai desde o seu nascimento, há muitos séculos atrás, até à actualidade.
Vamos também falar de coisas tristes, dos que já nos deixaram, daqueles que construíram Benlhevai. Vamos falar de nós, os que estamos vivos, do que já fizemos e sobretudo do que temos que fazer para continuar essa construção.
Vamos dar notícias de Benlhevai, em cima da hora. Quem falecer, quem nascer, quem se casar, e outras notícias que sejam de interesse. Os jornalistas vamos ser todos, nós que escrevemos, vós que ides ler. Quem tiver uma notícia, mesmo que pense que não é importante, por favor mande-a. Nós vamos publicá-la.
Vamos falar de Benlhevai, espalhar o nome da nossa terra por esse mundo fora.
Um abraço para todos vós,
Sérgio Sousa, José Maria Fernandes, Adriano Macedo e Adalberto Teixeira